quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Informativo do VaL em Apoio à Greve dos Servidores Técnicos Administrativos da UNIFAP






Clique no Link Abaixo e veja o nosso panfleto

Greve na UNIFAP a partir de 30 de agosto

Votação unânime pela deflagração da greve

Os servidores técnico-administrativos da UNIFAP, em Assembleia Geral (AG) de seu sindicato, o SINSTAUFAP, deflagaram greve por tempo indeterminado a partir de 30 de agosto.
Cerca de 130 servidores votaram unanimemente pela deflagração da greve, pois o governo federal parou as negociações com a FASUBRA, federação sindical que congrega os servidores técnico-administrativos das universidades brasileiras. O governo se nega a atender as reivindicações da categoria dos servidores técnicos-administrativos e descumpriu acordos assinados durante os últimos anos. O SINSTAUFAP, então, deliberou pela greve a exemplo dos servidores de diversas universidades pelo país (veja boletim da FASUBRA sobre a greve).

Lidiane, presidente do SINSTAUFAP, conduzindo a AG.

A atual presidente do SINSTAUFAP, Lidiane, conduziu a AG que deflagrou a greve. O SINSTAUFAP, através de seus diretores, foram entrevistados por jornalistas de diversos canais de rádio, TV e mídia impressa.

Advogado da Wagner Associados na AG

O escritório de advocacia da Wagner Associados, que acompanha o SINDUFAP e o SINSTAUFAP, fez-se presente para esclarecer pontos referente a legislação de greve e sanar dúvidas.
Após os esclarecimentos, a categoria começou a deliberar, com vários servidores fazendo uso da palavra e argumentando pela necessidade da greve como um instrumento de conquista de direitos.
A AG do SINSTAUFAP ocorreu durante a paralisação realizada na UNIFAP como uma das ações da Jornada Nacional de Lutas que agrega entidades sindicais e movimentos sociais e estudantis de todo o país.
Ainda durante o dia 24 e a paralisação relacionada à Jornada Nacional de Lutas, os docentes da UNIFAP, através do SINDUFAP, realizarão uma AG às 17h e também discutirão a greve da categoria.


http://sindufap.wordpress.com/2011/08/24/greve-na-unifap-a-partir-de-30-de-agosto/

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UNIFAP DEFLAGRAM GREVE


Servidores Técnico Administrativos estão em greve nacionalmente desde 6 de Junho e nesse mês organizaram uma marcha em Brasília que fortaleceu o movimento e fez com que o sentimento de indignação atingisse outras categorias da Educação. Segundo a FASUBRA, mais de 10 mil técnicos já aderiram a greve.
Hoje há uma paralisação geral da Universidade Federal do Amapá para lutar pelas bandeiras nacionais referentes a melhorias no Ensino Público Superior brasileiro.  Na frente da instituição estão estudantes, professores e técnicos administrativos. 
Em uma Assembleia Geral dos Servidores Técnico Administrativos, realizado em meio a paralisação, mais de 120 técnicos DEFLAGRARAM greve a partir de terça que vem, dia 30. Todos diziam "QUEREMOS GREVE JÁ!"

APOIO A GREVE DOS SERVIDORES!

sábado, 13 de agosto de 2011

OS INDIGNADOS VOLTARÃO ÀS RUAS DE MACAPÁ: Diga NÃO ao Aumento da Tarifa de Ônibus


Como sabemos, a tarifa de ônibus aumentou para R$2,30 na quinta, dia 11, depois de uma decisão judicial após o pedido de reajuste dos empresários do transporte público. O reajuste foi imposto aos estudantes e trabalhadores que sofrem com a precariedade do transporte público. A desculpa dos empresários é a mesma de sempre: aumento de frota, contratação de mais profissionais. MAS sabemos que eles lucram com a exploração dos nossos bolsos e tiram de nós a possibilidade de chegar na universidade, escola ou trabalho. É essencial que toda população amapaense esteja no ato, para dar mais força ao movimento e lutar até mesmo contra a corrupção que se instala no Amapá.
Na semana que vem, quarta-feira, dia 17/08, às 9h da manhã, os #INDIGNAD@S voltam às ruas de Macapá. O ato será na Avenida FAB novamente e terá eixos importantíssimos de debate: o congelamento seguido de diminuição da tarifa de ônibus já, Passe-Livre para estudantes e trabalhadores desempregados, qualidade no transporte público municipal e intermunicipal, acessibilidade para portadores de deficiência física.

Todos os estudantes e trabalhadores #INDIGNAD@S nas ruas pra BARRAR a tarifa de ônibus!


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

INDIGNADOS em Macapá: Ontem, dia 11/08, estudantes ocuparam a Av. FAB pra dizer NÃO ao Aumento da Tarifa de Ônibus

MAIS DE MIL ESTUDANTES OCUPARAM A AV. FAB
Justiça decretou a efetivação do aumento
da passagem de ônibus, NÃO IRONICAMENTE, no Dia do estudante
para R$2,30!


Mais uma vez os empresários de ônibus querem lucrar nas custas dos bolsos dos trabalhadores e estudantes, o Vamos à Luta gritou bem alto:

"OS INDIGNADOS OCUPAM AS RUAS DE MACAPÁ PARA DIZER NÃO AO AUMENTO DA TARIFA DE ÔNIBUS!"


OS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DO AVT, CCA, TIRADENTES E CA: INDIGNADOS!

A moçada cantava: "E quem são eles que não cansam de lutar? INDIGNADOS contra o aumento já!"

As estudantes secundaristas do AVT dizem NÃO
à corrupção no transporte público! 

 
Jovem do AVT se soma à luta !

Estudantes do CCA


     INDIGNADOS: OCUPEM ÀS RUAS!
Randerson Lobato ( Coordenador Geral do Centro Acadêmico)
de Geografia e do Vamos à Luta), disse:
"Essa juventude que ocupa a Avenida FAB é a mesma que
que protesta no Chile, a mesma que luta na Europa e que segue
 o exemplo da juventude Árabe! Todos INDIGNADOS!" 

 
"Esse passo e só o inicio das passeatas dos estudantes, que devem estar
voltando na próxima quarta-feira para o eixo FAB, onde chegaremos com mais
força para a segunda de cobranças aos nossos representantes sobre esse
preço abusivo!" diz Cássia Evangelista (DCE-Unifap e Vamos à Luta)





quinta-feira, 11 de agosto de 2011

População Amapaense: TODOS INDIGNADOS COM O AUMENTO DA TARIFA DE ÔNIBUS

Hoje representantes dos bairros da Zona Norte de Macapá deixaram bem claro na mídia local que a população vai interditar permanentemente a Ponte Sergio Arruda (que liga a Zona Norte com a Zona Sul) se não baixarem a passagem de ônibus! É a população Amapaense INDIGNADA com os ataques dos empresários e da Justiça!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os Indignados tomam as ruas ... venha debater com o Vamos à Luta!

TARIFA DE ÔNIBUS EM MACAPÁ PASSARÁ A SER R$2,30

Hoje os jornais locais tiveram estampado na primeira página que a partir desta quinta(11) a passagem de ônibus em Macapá aumentará e terá o valor de R$2,30. O que não nos assusta, pois a promessa de aumento vinha sendo veiculado há vários meses. 
No mês de junho desse ano, os estudantes da UNIFAP ocuparam a Rodovia JK, em frente à universidade, para dizer não a ameaça de aumento para R$2,20 e não obtivemos uma resposta clara da prefeitura, só as mesmas desculpas. O aumento para R$2,30 deixa clara a intensão da Prefeitura de acomodar os empresários sem a garantia de qualidade no serviço e condições dignas de trabalho para os rodoviários e cobradores. 
Os aumentos de passagem em todo o Brasil vem mobilizando estudantes indignados, Vitória e Belém foram grandes exemplos de mobilização. A importância nos somarmos é por saber que esta situação interfere diretamente na Educação, pois muitos estudantes brasileiros usam o transporte público!
O processo de mobilização para barrar o aumento abusivo da passagem de ônibus em Macapá vai dar o seu segundo passo. Estudantes e desempregados devem ter PASSE-LIVRE, queremos transporte público de qualidade, que respeite os idosos e os deficientes físicos, que garantam condições dignas de trabalho para os motoristas e cobradores!

DIGA NÃO AO AUMENTO DA TARIFA DE ÔNIBUS!    

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Indignados Vamos à Luta! Balanço Público 52º CONUNE


52º Congresso da UNE

Coletivo Estudantil Vamos à Luta – Construindo a manhã desejada

Juventude Indignada – PRESENTE!
“Não nos representa!”. Esse foi o grito que marcou o clima do 52º Congresso da UNE. O sentimento de indignação que tem enfrentado os governos e as burocracias na Europa começa a soprar seus ventos no Brasil.
O CONUNE com uma forte rejeição à direção majoritária da UNE é parte dos processos que estão em curso. E Assim foi no forte enfrentamento que a vanguarda fez contra a máfia do DCE da PUC-RS, utilizando inicialmente, como método de luta, um acampamento, assim como se faz na Porta do Sol na Espanha. Também foi o clima dos indignados que fez surgir marchas contra o aumento da tarifa de ônibus em importantes capitais como São Paulo e Belém e teve o ponto alto no Espírito Santo onde se derrubou a tentativa de reajuste, além da expressiva marcha da liberdade com muita força em São Paulo e em mais 20 cidades do país.
Da mesma forma a poderosa luta dos operários das obras do PAC, que protagonizaram uma greve de mais de 170 mil trabalhadores pelo país e a gigantesca onda vermelha que marcou o "S.O.S bombeiros" que sacudiram as ruas do Rio de Janeiro. Na FASUBRA, foi a rebelião dos jovens servidores indignados, ainda em estágio probatório, contra a burocracia encastelada na Federação que garantiu a continuidade da greve das universidades.
Todos são exemplos do espaço de indignação e luta que vai se abrindo e por isso é necessário fortalecer uma oposição de esquerda que combata o governo Dilma/Temer e as burocracias com um programa para a ação. A perspectiva é que a gigantesca luta dos estudantes chilenos, a terceira rebelião dos pinguins, influencie favoravelmente na construção de novas lutas no Brasil. Nossa tarefa é impulsionar os embriões existentes de novas ocupações da USP, UnB, ocupações contra o REUNI, novos "fora Arruda´s", "agostos do Buzú", revoltas da catraca ou até mesmo greves estudantis que começam a aparecer nas salas de aula e espaços de lazer e trabalho dos jovens. O sentimento de indignação deve ser estravazado ao estilo espanhol, sob o chamado de tomar as ruas, de ocupar as praças, de questionar os governantes, o sistema capitalista, seus agentes no movimento, porque os árabes já demonstraram que revoluções são possíveis.

USP, UFRJ, UFMG, Unama... o governo perdeu nas maiores
O CONUNE não começou em Goiânia. Antes disso, durante as eleições que elegeram os delegados foi onde a esquerda disputou diretamente contra o governo. Havia uma disputa real que seria um crime se abster.
Nesse terreno, a majoritária da UNE perdeu nas maiores universidades. Na UNB, onde o DCE é dirigido por um setor do PT, a esquerda teve uma votação muita expressiva tendo o mesmo número de delegados do campo governista.
Numa das maiores universidade privadas que a oposição de esquerda influencia, a Universidade da Amazônia, no Pará, ganhamos com mais de 80% dos votos. Além disso, na PUC/RS foi a polarização criada em meio ao CONUNE que deu origem ao movimento "89 de Junho" que está derrubando a máfia que controla o DCE há duas décadas.
As eleições para tiragem de delegados do CONUNE envolveu a imensa maioria da esquerda brasileira e foi fundamental disputar, porque aí se comprovou o nosso espaço. As vitórias são resultado de que há um governo, que mesmo com apoio da maioria das bancadas no parlamento é mais fraco.
É muito difícil para um governista explicar à sua base que é correto defender, apoiar e blindar um governo que corta verbas da educação e da saúde. É muito difícil defender que é correto o novo Código Florestal que Aldo Rebelo e Kátia Abreu defendem. É difícil explicar para um jovem militante que ele é base de apoio de um governo junto com Eike Batista, Sarney, Calheiros e os Palocci´s da vida.
Exatamente por isso a situação da direção majoritária da UNE neste congresso era defensiva. A bancada animada e muito grande de outros congressos não existiu. Havia um constrangimento muito maior do que o normal.
A própria ida de Lula ao CONUNE é uma demonstração de debilidade e não de fortaleza. Se fosse fácil para os governistas passarem a política do governo federal teriam levado Dilma. A ida do ex-presidente Lula era uma tentativa de fechar as crises internas na figura do ex-operário e na falsa polarização com o tucanato. Sem falar que o PC do B fez questão de esconder o Aldo Rebelo do CONUNE e implodir o painel sobre o Código Florestal, para evitar mais crises em sua base.
  
“ô Ô Ô Ô ô, cadê o dinheiro? A Dilma comanda o bonde dos empreiteiros!”
Estava tudo preparado para mais um "show" de Lula e do Ministro Hadad. A UJS, o PT e o PMDB, só se esqueceram de combinar com a oposição. Aliás, até queriam calar a oposição, mas não conseguiram. Nós do Vamos à Luta e o coletivo "Viramundo" fomos ao centro de convenções estragar a festa governista e disputar na base a alternativa de um movimento estudantil combativo e independente neste país. Nas palavras de ordem que conseguiam calar os cerca de 2000 participantes que paravam para nos escutar colocávamos a contradição da majoritária da UNE ao defender 10% do PIB para educação e levar ao congresso e bater palma pro presidente que manteve o veto dos 7% do PIB e que durante anos seguidos cortou verbas da Educação, como faz agora também Dilma.
Ao final da atividade estava claro para toda imprensa e para os estudantes que estavam ali, que há um setor radicalmente de oposição ao governo, por isso fomos muito bem recebidos por diversos ativistas que vinham nos parabenizar pela intervenção.

“Apoio a greve/Tem erro não/ É por mais verbas para a educação!”
Todos à Caravana da Greve em Brasília dia 09/08!

A oposição levou o Comando Nacional de Greve dos servidores das Universidades no Congresso para expor os motivos da greve. De grupo em grupo, painel em painel, o comando fez saudações pedindo o apoio dos estudantes para a greve. Essa greve é em defesa da universidade pública e enfrenta, concretamente, os planos de ajuste do governo e a privatização dos HU’s. Quando anunciado o corte de 3,1 Bilhões da educação, infelizmente, não explodiu nenhuma grande luta, no entanto, há no momento uma greve nacional que nos permite impulsionar mobilização por mais verbas, para tratar de resolver desde os problemas mais imediatos dos estudantes como bebedouros, R.U´s, livros, bolsas de pesquisa. Por isso devemos cercar essa greve de solidariedade e apoiar concretamente suas lutas. Na plenária final, aprovamos por consenso o total apoio à greve, mas sabemos que a majoritária da UNE estará do lado dos que querem desmontar a greve (Tribo/CSD-CUT e CTB).
Construir calouradas de apoio à greve será muito importante no momento em que o governo tenta judicializar a luta argumentando que a greve é abusiva, exigindo o retorno de 70% dos grevistas sob a pena de multas de 100 mil reais diários à FASUBRA e aos sindicatos de base. Nem FHC teve ações tão contundentes contra as greves como esta do governo do PT.
Dia 09 de agosto haverá uma caravana dos servidores à Brasília seguida de acampamento nos dias 10 e 11. É fundamental que a oposição construa essa caravana convocando todos os DA´s, CA´s, DCE´s e Executivas e Federações de curso para que participem. Esta deve ser a tarefa número um do movimento neste início de semestre.

 Os êxitos da oposição de esquerda
A oposição cresceu muito neste congresso. Os números próximos aos 20%, apesar de serem muito importantes, não conseguem refletir o tamanho do crescimento político que a oposição teve. 
A dificuldade maior que o "novo" governo passa, onde em 7 meses dois ministros já caíram, sendo um deles Palocci, que nas palavras de Lula era o "Pelé do governo", fez com que a oposição crescesse e se consolida como o seguimento que dirige a maioria do movimento estudantil real no Brasil. Cresceu também a nossa entrada em universidades pagas, o que é uma necessidade cada vez maior. 
A oposição se unificou em uma chapa através do seguinte programa: 1 - Oposição de esquerda ao governo Dilma/Temer; 2 - Oposição à direção majoritária da UNE; 3 - Apoio à greve dos servidores; 4 - Realização de um dia nacional de lutas, impulsionado por um "Fórum de DCE´s" e; 5 - Democracia na gestão da oposição.
Consolidar este programa e utilizar o capital político que a oposição adquiriu são os desafios colocados na construção de uma nova direção para o movimento estudantil brasileiro.
Oposição de esquerda: superar as debilidades para avançarmos mais

No marco desse êxito, o Vamos à Luta! também deseja debater sobre as debilidades da oposição para que possamos avançar. As diferenças políticas e metodológicas existentes entre os vários campos da oposição, não ajudaram numa ação mais contundente e unificada durante o congresso e antes dele. De fato se tivéssemos uma articulação nacional permanente, unificada e mais orgânica, com reuniões periódicas antes da diretoria da UNE, nos espaços do movimento, como o encontro de Uberlândia, e nos estados, estaríamos muito melhores no CONUNE. De fato, não se conseguiu realizar nem mesmo uma plenária de toda a oposição, o que foi lamentável. O que reforça nossa visão é o caráter positivo da plenária que conseguiu ser realizada com a participação da maioria dos coletivos da Oposição.
Em segundo lugar, se a oposição tivesse incorporado o espírito da juventude indignada desde o início estaríamos muito melhores para as disputas nos painéis. Não aceitamos a lógica de alguns grupos que desejam ser meros expectadores dos espaços sem polarizar radicalmente contra os burocratas juvenis da majoritária, seja quando estão nas mesas ou com seu silêncio no plenário.
Em terceiro lugar, muitos delegados só chegaram para a plenária final o que tonificou a oposição, uma força que poderia ter existido desde o início do congresso.
Por último, ocorreu uma forte divergência sobre o caráter da oposição e uma forte polêmica sobre a necessidade de enfrentar o governo Dilma, o que deu origem a resoluções de Conjuntura, M.E. e Educação que em várias passagens são abstratas e genéricas, conteúdo bastante distinto da resolução programática de nossa chapa e do chamado à jornada de lutas unitária convocada pelos DCE’s.
Esses debates políticos e metodológicos são importantes para a reconstrução nacional da oposição de esquerda da UNE, cujo marco deve ser ao redor das lutas que deliberamos em nossa chapa na plenária final, atuando nas bases em unidade com todos os lutadores, independente de onde estejam organizados seja na UNE, ANEL, coletivos das Executivas, etc. Isso é importante porque hoje a responsabilidade de reorganizar o M.E. combativo é maior da esquerda da UNE por dirigir os DCE’s mais importantes do Brasil.

“E quem são eles que não cansam de lutar?/ Indignados, Vamos à Luta já!”
Ante o momento de debilidade do governo Dilma/Temeestá aberto um espaço a ser ocupado pela esquerda. No entanto, só aproveitaremos o espaço se tomarmos o exemplo da juventude indignada no mundo. Em nossa opinião é possível materializar o programa que aprovamos na oposição de esquerda durante o CONUNE e construirmos um calendário unificado dos DCE’s que já em agosto convoque um dia nacional de mobilização, ao lado dos servidores em greve e contra os cortes de verbas do governo.
Há mais de 30 DCE`s nas mãos do esquerda. Os companheiros da ANEL que não conseguiram aproveitar o crescimento que tiveram todos os coletivos da Oposição de Esquerda da UNE e fizeram um congresso cuja principal polêmica, passou longe das necessidades dos trabalhadores e da juventude, precisam rever sua política e impulsionar esse fórum com os DCE´s da Oposição da UNE.
 Ao lado do plebiscito que o ANDES está convocando por 10% do PIB para a educação devemos fazer do dia 31 de agosto, um dia nacional de ocupações de reitorias. Nesta data se votará o orçamento do próximo ano. Não adianta lutar por 10% do PIB se o governo aprovar um orçamento de ajuste fiscal promovendo um novo corte de verbas das áreas sociais em 2012. Para que essa luta não seja abstrata os comitês do plebiscito devem começar agora, em cada universidade, apoiando a greve dos servidores e protestando no dia da votação do orçamento.
Os DCE´s que articularem o dia nacional de lutas devem construir um calendário para o semestre inteiro, antenados com os calendários internacionais dos indignados espanhóis e dos pingüins chilenos, como o dia 15 de outubro, que poderá ser um marco de ocupações de praças no mundo inteiro. Assim estaremos em melhores condições de enfrentar o governo e propor uma saída com mobilização para os problemas sentidos no dia-a-dia pelos estudantes.
A militância indignada do Vamos à Luta está à serviço dessa política e dessa construção. 

Priscila Guedes - Dir de Públicas da UNE
Oposição de Esquerda - Vamos à Luta

sexta-feira, 17 de junho de 2011

6 ESTUDANTES FORAM AGREDIDOS POR VIGILANTES, PMs E POLICIAIS FEDERAIS NA UNIFAP

Daianne, estudante de História, também foi agredida

Na madrugada de hoje 6 estudantes, dentre eles uma jovem, foram agredidos dentro da UNIFAP, no bloco de Centro Acadêmicos.


Os estudantes disseram que os vigilantes tentaram expulsar eles da Universidade, mas explicaram que não conseguiram pegar ônibus depois de meia-noite e que ficariam no CAHIS até de manhã. 




Os vigilantes da UNIFAP voltaram com policias militares, que não podem tirar ninguém da universidade e argumentaram com os estudantes agressivamente. Os policias federais foram convocados pelos vigilantes e PMs e arrombaram o Centro Acadêmico de História e renderam todos os 6!





 
 Hoje a tarde os estudantes do ME da UNIFAP fizeram um ato em frente à Reitoria para endagar se sabiam da agressão cometida. O vice-reitor Filocreão disse que não sabia de nada! Isso quer dizer, os vigilantes tomaram a decisão de arrombar o CAHIS e de agredir os estudantes. Mas é bem provável que a Reitoria também esteja mentindo. 





Ano passado estudantes foram assaltados e esfaqueados por ladrões dentro da universidade e nada se fez, a Reitoria não se importou! Mas quando é para agredir os estudantes a administração da UNIFAP dá um jeito de chamar a Polícia Federal!

 O que importa é que os estudantes foram agredidos fisicamente e moralmente e que o DCE da UNIFAP e o Coletivo Vamos à Luta fará de tudo para que os responsáveis sejam punidos!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

2º dia de GREVE da Saúde no Amapá



Os trabalhadores da Saúde estão acampados em frente ao Hospital de Clínicas Alberto Lima  pra dizer NÃO aos 3% de reposição salarial!

Há mais de um mês tentando negociar com o governo de Camilo Capiberibe e seu gabinete gerador de crise, a mesa de negociação transformou-se em mesa de enrolação.  Os trabalhadores não vêem outra saída a não ser a greve.
Com a proposta rebaixada do governo os trabalhadores da saúde ultrapassarão 36% de perdas salariais e acumularão uma brutal perda de poder aquisitivo. Não temos duvidas, 3% apresentado pelo GEA é uma miséria e não repõe sequer as perdas do período que ultrapassam 6,41% de inflação.

Para além dos 3% Camilo retira direitos adquiridos através da mudança na lei da data – base!

A primeira medida do Governo foi o ajuste fiscal e retirada de direitos. Camilo aprovou seu primeiro projeto de lei nº 010/2011 que concedeu o mísero 3% que é um ataque as conquistas adquiridas dos trabalhadores. Ela reduzirá gratificações a partir de 2012 e amarrará os reajustes no orçamento anual dificultando as recomposições salariais. Ou seja, com esta medida o governo nivelará por baixo os salários dos servidores explicitando na prática, a máxima apresentada pelo secretário de saúde Evandro Gama de que os servidores públicos são privilegiados. 

 Escala extra é uma exploração!

O governo usa do artifício da escala extra! Mas se pode pagar R$100,00 na escala extra porque não aumenta o valor da gratificação de atividade da saúde-GAS, esse artifício só serve para precarisar e desvalorizar ainda mais o trabalhador, a categoria não pode se submeter a essas condições de trabalho semi-escravo que o governo de Camilo Capiberibe e Evandro Gama está impondo a categoria.
 Lugar de trabalhador é na greve

Só ficará no plantão 30% dos servidores, não importando se contratado ou concursado!